Quero Muito Ser Mãe

Este Blog foi criado para compartilhar o meu sonho de ser Mãe.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Minha História

Olá a quem se interessar pelo Blog.
Eu construí esse blog para servir de veículo de comunicação entre tantas mulheres que assim como eu, vivem essa luta constante de tentar engravidar.
Sou casada há 11 anos. Desde que me casei eu tinha o sonho de engravidar. Mas logo de inicio eu não consegui e fui procurar as causas. Meu marido teve que fazer uma cirurgia pois ele sofria de "Testículo Ectópico" e devido a esse problema a sua produção de espermatozóide era muito baixa. Enfim, o urologista nos explicou que esse diagnóstico poderia alterar positivamente por causa da idade do meu marido (na época com 23 anos). Enão passamos a treinar mais intensamente mesmo sabendo que os resultados seriam demorados. Ao passar dos anos, desistimos de engravidar e começamos a pensar em adotar um filho... mas sempre com as seguintes frases: "depois que quitarmos o carro nós vamos adotar"- "depois que quitarmos a casa, vamos adotar" - "depois que pagarmos a nova mobília, nós vamos adotar"... e assim o tempo passou e o "depois que" foi ficando pra tras.
Muitas coisas aconteceram durante esses 11 anos de casados... mudei da minha cidade, voltei pra minha cidade, mudei de casa, mudei de emprego,  mudei de religião, e hoje tenho muito orgulho de dizer que sigo a Doutrina Espírita. E foi num dia desses, há mais ou menos 2 meses atras que recebi uma mensagem dizendo que eu não devia desistir do sonho de gerar um filho. Eu que fingia  já nem me lembrar mais desse assunto, sabia que bem no meu íntimo eu não tinha desistido.
Resolvi então voltar a treinar com força total!!!
Hoje estou com 34 anos, percebo que não tenho muito tempo para perder. Preciso lutar e correr atras do tempo perdido. E é exatamente isso o que eu vou fazer.
Tenho Fé e certeza de que vou conseguir!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Gravidez Psicológica

A gravidez psicológica, também chamada de pseudogestação ou pseudociese, é um quadro no qual a mulher apresenta os mesmos sintomas da gravidez, embora não se apresente gestante. Assim, ausência de menstruação, enjoos, crescimento da barriga, e até mesmo escurecimento dos mamilos, crescimento dos seios e produção de leite; podem ocorrer.

Este quadro está geralmente relacionado ao grande medo de não engravidar, ou ao contrário: ao desejo extremo de ser mãe. Em muitas situações, ocorre quando a mulher enfrenta sucessivas tentativas de engravidar, mas sem sucesso. Assim, pode somatizar este desejo, apresentando um quadro orgânico, comportamental e também de sensações, tal como se estivesse grávida.

Tal situação pode ser um grande transtorno para a mulher, o suposto futuro pai, familiares e amigos; ao perceberem que não se trata de um quadro real – principalmente se a mulher se recusar a aceitar a realidade. Assim, apoio e carinho são primordiais, principalmente do companheiro. É importante, também, trabalhar com ela a ideia de se consultar com um psicólogo, como forma de não estender por muito tempo tal gravidez, sob o risco da mesma mantê-la até o momento do parto, podendo ser uma situação muito traumática e sofrida. Além disso, a terapia pode ser importante para averiguar se a pseudociese está relacionada a algum outro problema de ordem psicológica.

Em casos extremos, pode ser necessário o tratamento hormonal, a fim de provocar a menstruação e, em situações que incluem outros transtornos psicológicos, como depressão, pode ser necessário o uso de outros fármacos.

A forma mais simples de detectá-la é por meio do exame HCG, uma vez que somente mulheres verdadeiramente gestantes têm o resultado positivo.

Problemas psicológicos, sexuais e traumas socioambientais também podem estar relacionados à pseudogestação. Alguns especialistas, ainda, sugerem que este quadro pode indicar a síndrome dos ovários policísticos, tumores ou câncer do útero, e distúrbios ovarianos e hormonais.

Uma adolescente de 17 anos, com suposta gravidez psicológica, passou por uma cesariana em um hospital público de Campo Limpo Paulista, a 62 quilômetros de São Paulo. A menor realizou todo o acompanhamento pré-natal na rede municipal de saúde. O cartão da adolescente aponta até exames de ultrassonografia. A Secretaria de Saúde de Campo Limpo abriu sindicância para apurar o caso.
- Cheguei lá com dor e com sangramento, o médico fez exame de toque e disse que eu iria ficar internada. Ele falou para o meu marido que ele poderia buscar as roupas. Quando meu marido voltou eu já estava no centro cirúrgico - diz a menor.
O exame feito depois da cirurgia comprovou que a menor não estava grávida. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. Uma sindicância aberta pela Secretaria de Saúde de Campo Limpo Paulista vai apurar por que os médicos levaram adiante o pré-natal e por que a menina foi levada para a mesa de cirurgia.
- Iremos apurar se houve falha na condução desse caso até um estágio avançado de gravidez, ou de aparente gravidez. E também se investigado a condução no caso de gravidez no hospital - diz o secretário de Saúde do município Hugo Samejima.Caso semelhante
No dia 19 de abril, uma estudante supostamente grávida foi submetida a cesarianaem uma maternidade conveniada pelo SUS em Belém, mas voltou para casa sem o bebê. Lana Carla da Silva Pimenta, de 20 anos, deu entrada na Santa Casa de Misericórdia, mas, como não havia leitos, foi encaminhada para a Maternidade do Povo. Depois da cirurgia, o médico responsável pela cesariana, José Negrão Guimarães, disse que a gestação era inexistente. Nesse caso, segundo os médicos, houve erro na leitura dos exames, e não uma gravidez psicológica.
O resultado de duas ultrassonografias, de laboratórios diferentes, foram feitas pra avaliar o tamanho do útero de Lana Pimenta, mais de 11 dias depois da cesariana. Em ambos os exames os técnicos avaliaram que o útero da jovem tinha um volume normal, ou seja, ela não estaria grávida no dia da cirurgia. 

domingo, 6 de novembro de 2011

Temperatura Basal

 

Como medir o ciclo menstrual?

Um ciclo menstrual mede-se a partir do primeiro dia da menstruação até ao último dia antes da próxima menstruação. Regra geral, um ciclo dura cerca de 28 dias, surgindo a ovulação a meio do ciclo, cerca do 14º dia. O período fértil surge 3 dias antes da ovulação e dura até 2 dias depois da ovulação. Um óvulo sobrevive até 24 horas depois da ovulação.

Quando e como medir a temperatura basal?

Usualmente um ciclo menstrual regular e uma tensão pré-menstrual (TPM) significam que existe uma ovulação normal. Porém, medir a temperatura corporal basal é uma das formas de saber se existe, e quando ocorre a ovulação.
Implica medir diariamente a temperatura, logo quando acordar, mesmo antes de sair da cama, e antes de fazer qualquer coisa. Resumindo, acorda e tira logo a temperatura. Para o fazer deve colocar o termómetro na boca, no recto ou vagina, porém se colocar na boca é mais eficaz, pois na boca, em menos tempo consegue-se verificar a temperatura.

Que termometro usar?

O ideal é usar um termómetro electrónico que detecte variações de décimas de temperatura. Se usar um outro também é apropriado, apenas deve ter em conta que deve colocar o termómetro na boca 5 minutos; se optar por medir a temperatura na vagina, ou no recto então deverá esperar pelo menos 7 minutos.
Este método de medição da temperatura basal funciona se for registando diariamente a sua temperatura, durante alguns ciclos. Depois verificará que os valores formam um gráfico e pela observação desse gráfico perceberá qual é o seu período fértil.

Quando pode esperar mudanças da temperatura?

A sua temperatura basal será mais baixa durante as 2 primeiras semanas do ciclo, que antecedem a ovulação, pois a presença da hormona do estrogénio mantém a temperatura entre os 36/36.5ºC.
Imediatamente a seguir à ovulação, a progesterona “aquece a temperatura” e há um aumento de 0.5 a 0.8ºC (cerca de 37ºC)até à altura do próximo período menstrual. Esta temperatura surge quando a ovulação já ocorreu. Poderão existir picos de temperatura noutros dias mas, a menos que estes se mantenham, é pouco provável seja devido à ovulação ter ocorrido.
Se o seu ciclo menstrual for regular e fizer o gráfico durante alguns ciclos vai conseguir predizer quando surgirá a ovulação.
 Se durante todo o ciclo, a temperatura basal permanecer abaixo dos 37ºC sem um pico significativo, significa que não existiu ovulação nesse ciclo.
Todos os valores da temperatura devem ser registados numa tabela. Se preferir pode elaborar um gráfico que represente a sua temperatura corporal basal. Poderá inserir os dados numa tabela Excel e elaborar um gráfico com os mesmos.

Se não aumentar a temperatura?

Se surgir um ciclo anovulatório (sem ovulação), poderá ser devido à disfunção dos ovários, levando o ovário a não libertar o óvulo. Quando isto acontece, o ovário também não liberta as hormonas sexuais que regulam a contracção do tubo-uterino e o desenvolvimento anormal do endométrio. A medição da temperatura basal é muito eficaz, mas um ultra-som ao diâmetro do folículo também se pode revelar muito eficaz, na detecção de problemas deste género.

Que fatores podem afetar a temperatura basal?

A temperatura basal pode ser afetada caso não tenha tido uma boa noite de sono, se não teve pelo menos 3 horas de sono consecutivo depois de ter feito sexo, se teve febre ou se bebeu álcool na noite anterior.

Outra opção ao gráfico da temperatura basal?

A ovulação surge quando a Hormona Luteinizante aumenta, e provoca a libertação do óvulo pelo ovário. A percentagem da Hormona Luteinizante aumenta na circulação sanguínea entre 24 a 36 horas antes da ovulação ocorrer. Como esta hormona é eliminada pela urina, um teste à urina permite saber se existe mais ou menos percentagem desta hormona. Caso exista uma percentagem de Hormona Luteinizante na urina prevê-se a ocorrência da ovulação.
Existem testes de ovulação à venda em farmácias para fazer à urina em casa. Se o seu teste tiver um resultado positivo, então a sua ovulação irá ocorrer 24 a 48 horas depois desse resultado positivo. Porém estes testes à urina têm de ser feitos durante vários dias - sendo mais dispendiosos que a medição da temperatura basal -, até detectar a presença significativa da Hormona Luteinizante (resultado positivos). Se o seu ciclo é de 28 dias deverá de começar a fazer o teste cerca do 9º dia depois do primeiro dia da menstruação.

Pode-se detectar uma gravidez através da temperatura basal?

Sim, caso a temperatura basal permanecer elevada mesmo depois da fase do período menstrual passar (caso ele não surja), isso pode ser um sinal de que está grávida. Quando conceber, o óvulo é fertilizado nas trompas de Falópio, que de seguida levará cerca de uma semana a viajar até ao útero, onde será implantado. Este é o tempo que o corpo tem para detectar a sua gravidez. Quando é libertada hormona hCG (gonadotrofina coriônica humana), é normal que a temperatura do corpo suba, não de forma tão óbvia como quando ocorreu a ovulação, mas com alguma relevância, podendo ser detectada cerca de uma semana a 12 dias, depois do primeiro pico de temperatura.

Medir a temperatura basal é suficiente?

Não, pois fazer apenas o gráfico da temperatura basal apenas lhe dirá se a ovulação ocorreu. Como o óvulo apenas pode viver entre 12 a 24 horas, na altura em que a temperatura subir, um dia ou dois depois da ovulação, o óvulo já foi perdido.
Porém, é importante anotar a temperatura basal porque é um indicador excelente para determinar quando ocorre a fase ovulatória, e para determinar se a segunda fase do ciclo - a fase lútea - é longa o suficiente para conseguir uma fertilização (esta fase deve durar pelo menos 9 a 10 dias, depois de ocorrer a ovulação até ao dia do próximo período menstrual).
Quando estiver a anotar a sua temperatura basal, junte também outros sinais de fertilidade, para determinar a altura ideal para conceber, usando também indicações sobre o muco cervical para determinar a sua fase mais fértil.